segunda-feira, 23 de abril de 2007

Pseudo-Liberais no seu melhor II

"O segundo exemplo respeita ao conhecido economista libertário Walter Block e ao caso dos cartoons de Maomé (2). Não surpreende que ele tenha produzido, a propósito deste incidente, uma defesa do argumento da liberdade de expressão, embora eu não esteja certo que, se o visado fosse Moisés, ele o tivesse feito também. Não me surpreende sequer que ele se tenha depois vitimizado, queixando-se de ameaças de morte, porque a tradição judaica é mestre na arte da vitimização. Aquilo que me surpreende é que ele não se tenha dado conta que tais ameaças de morte foram produzidas ao abrigo da mesma liberdade de expressão que ele, em primeiro lugar, defendeu." Pedro Arroja

Portanto, quando Block recebia telefonemas do estilo "escreves isso outra vez e corto-te as tripas" não estavam a fazer uma ameaça à sua integridade física. Não, estavam a apenas a exercer legitimamente a sua liberdade de expressão.

Brilhante!

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